sábado, 10 de julho de 2010

FISIOLOGIA VEGETAL

Absorção nos vegetais

Nas deslocamento de água por osmose até chegar nos vasos lenhosos, transportando a água até as folhas onde ela será utilizada no metabolismo ou cedida ao ambiente externo por meio da transpiração.

Absorção de Água

Através dos pêlos absorventes e a diferença de concentração, ocorre o deslocamento de água por osmose até chegar nos vasos lenhosos, transportando a água até as folhas onde ela será utilizada no metabolismo ou cedida ao ambiente externo por meio da transpiração.

O Transporte nos vegetais

Nas pteridófitas, gimnospermas e angiospermas existem vasos condutores capazes de promover uma rápida distribuição de água, sais minerais e nutrientes orgânicos ao longo da planta.

Podemos reconhecer nos vegetais dois tipos básicos de soluções circulantes: a seiva bruta ou inorgânica e a seiva elaborada ou orgânica.


O transporte da seiva bruta ou inorgânica

A seiva bruta constitui uma solução de água e de sais minerais que as plantas terrestres absorvem geralmente do solo. O transporte desse material é realizado pelo xilema, tecido com vasos lenhosos capazes de transportar a seiva bruta desde as raízes até as folhas.

A teoria mais aceita para o transporte da seiva bruta é o da tensão-coesão. Ela se baseia no fato de a transpiração intensa nas folhas provocar um aumento de concentração salina nas células foliares, isso faz com que vão para os vasos lenhosos e a seiva bruta circula pelo lenho em estado de tensão.

Sudação ou gutação

Quando tem um dia úmido, a planta praticamente não transpira, mas faz uma eficiente absorção de água em grande quantidade deixando a planta em estado saturado. O excesso de água é eliminado por poros especiais: hidatódios ou estômatos aquíferos. Essa eliminação da água em excesso é chamada de sudação ou gutação.

Transporte da seiva elaborada ou orgânica

Seiva elaborada é uma solução de compostos orgânicos formados por meio da fotossíntese. Essa seiva é o alimento da planta onde vai para suas células vivas.

A teoria mais aceita é que ela circula dos órgãos com grande concentração de açúcares para os de menor concentração. O fluxo da seiva é geralmente descendente porque as folhas têm grande concentração (pela fotossíntese), indo para os órgãos consumidores.

Cintamento ou anel de casca

O cintamento num caule interrompe-se o fluxo descendente da seiva orgânica que vai se acumulando acima do corte, mesmo assim a seiva bruta sobe. Depois de suas reservas esgotadas as raízes morrem, com isso o transporte de água pára e a planta morre.

O cintamento em um ramo não causará morte da planta, a seiva bruta continuará indo para a folha e a perda da seiva elaborada do ramo não faz grandes efeitos pois é apenas uma pequena porção da árvore.


+A MAIS+ : para ver a diversidade dos caules entre aqui: http://img692.imageshack.us/img692/6791/digitalizar0003l.jpg


Hormônios Vegetais

Existem vários tipos de fitormônios e hormônios vegetais, mas vamos falar das auxinas.

Auxinas promovem o crescimento vegetal. Entre as auxinas existentes o ácido indolilacético (AIA) é o exemplo mais conhecido e estudado. Esse hormônio é produzido pelas células meristemáticas dos caules e das raízes, ele promove o alongamento das células para aumentar a elasticidade de suas paredes.


Ação do AIA no crescimento de raízes e caules

Sabe-se que as auxinas podem agir como indutores e como inibidores do crescimento, dependendo de sua concentração num determinado órgão. Órgãos como raízes e caules apresentam uma faixa de concentração de AIA dentro da qual o crescimento se verifica. Assim:

-concentrações abaixo de um determinado ponto mínimo são insuficientes para promover o crescimento;

-concentrações acima de um determinado ponto máximo inibem totalmente o crescimento;

-entre o ponto mínimo e o ponto máximo existe sempre uma concentração ótima, com qual o crescimento é mais rápido.

As raízes são, geralmente, muito mais sensíveis às auxinas do que is caules. Isso significa que a faixa exigida pelas raízes é inferior ao dos caules. Por isso, quando as raízes têm concentrações ótimas, os caules não crescem e vice-versa.

A dominância apical

É o fenômeno nem que as gemas laterais têm o sei desenvolvimento inibido por um acúmulo do AIA produzido no ápice(o ponto mais alto da árvore).

Retirando-se a gema apical do caule (poda), cessa a produção de AIA e as gemas laterais, agora sem o excesso inibidor, “despertam” e brotam, formando ramos, folhas ou flores.


NOMES: Betina, Bruna N. , Fernanda, Michele, Narayana.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

MORFOLOGIA E HISTOLOGA VEGETAL




















Caule

O Caule é um órgão aéreo, é portador de folhas (órgãos fotossintetizantes), gemas (ramos cobertos de escamas protetoras), e também podem portar flores (estruturas reprodutivas). Ele apresenta uma zona meristemática apical, denominada gema apical, e zonas meristemáticas secundarias denominadas gemas laterais.
O caule tem como funções: dar sustentação a planta e transportar a seiva bruta e a seiva elaborada.
Os caules aéreos mais conhecidos são:
-Tronco; Estipe; Colmo; Haste.
Os caules subterrâneos, destacam-se em:
-Tubérculo e Rizoma.

Raiz

É a parte subterrânea da planta, um órgão vegetal que desempenha importantes funções como fixar a planta no substrato; sugar a seiva bruta através dos pêlos absorventes, absorver água, nutrientes, nitrogênio e outras substâncias minerais como açúcar potássio e fósforo.. As mais importantes e características são as terrestres. Muitas vezes falta às raízes aquáticas e aéreas (figueira) a função da fixação. São neste caso, apenas órgãos de absorção e armazenamento (sob forma de amida como substância de reserva, como por exemplo, a cenoura).

Folha
A folha tem como principais funções: realização das trocas gasosas, da fotossíntese, da transpiração (perda de H2O na forma de vapor), gutação (perda de H2O na forma liquida) e reprodução assexuada em alguns casos.
É composta por:
Limbo: superfície verde, percorrida pelas nervuras, que encerram os vasos condutores.
Pecíolo: estrutura de sustentação da folha e liga-a ao caule.
Bainha: forma-se no pecíolo, protege as gemas vegetativas.
Estípulas: formações geralmente duplas e pontiagudas que ficam junto a base da folha.


Blog oficial: http://mavracafo.blogspot.com/
Nomes: Desireè, Jéssica Vargas, Luiza, Renata :)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Angiospermas

As angiospermas possuem flores típicas com folhas reprodutoras, os carpelos, que se fecham e formam um vaso, no qual as sementes se desenvolvem. Após a fecundação, parte do carpelo se transforma em fruto, estrutura exclusiva desses vegetais.


Uma flor é formada por:
pendúnculo - haste de sustentação, que prende a flor ao caule;
receptáculo - extremidade do pendúnculo, em geral dilatada, onde se prendem os verticilos;
verticilos - conjunto de peças geralmente dispostas em circulos;
cálice - mais externos, é um conunto de folhas protetoras, em geral verdes, chamadas de sépalas;
corola - verticilio seguinte, formado por pétalas; de colorido vivo, embora às vezes possuam cor pálida ou branca, as pétalas servem indiretamente à reprodução, pois, com suas cores, aromas ou secreções adocicadas, atraem animais polinizadores;
androceu - parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete e pela antera.
• gineceu - parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.



















- Reprodução sexuada

A reprodução sexuada começa pelo processo de polinização, o transporte dos grãos-de-pólem da antera ao estigma do gineceu. A fecundação cruzada
é a mais comum (de uma flor para a outra).

Os processos de fecundação são:

Anemofilia - Realizada pelo vento.
Hidrofilia - Realizada através da água;
Ornitofilia - Realizada pelos pássaros.
Entomofilia - Realizada pelos insetos.
Quiropterofilia - Realizada pelos morcegos;
Antropofilia -Realizada pelo ser humano.

A Fecundação ocorre quando o grão de pólen entra em contato com o estigma ocorre a germinação e forma o tubo polínico ou gametófito masculino. A célula divide-se por mitose originando dois núcleos espermáticos. O tubo cresce e atinge o óvulo (gametófito feminino) e um dos núcleos fecunda o oosfera (n) formando um zigoto (2n).
O zigoto entra em segmentação e forma o embrião.

O outro núcleo espermático (n) funde-se com os núcleos polares formando uma célula triplóide (3), que
por mitoses forma o albúmen (reserva alimentícia) que envolve o embrião formando a casca da semente (tegumento).

Nas angiospermas dicotiledôneas, para forma uma nova planta angiosperma, não precisa de água, o endosperma é digerido pelo embrião e o produto passa a fazer parte dos cotilédones.

Nas monocotiledôneas o cotilédone não possui reserva, pois essa reserva nutritiva fica encerrada
no albume.

Assim, a semente é o óvulo fecundado e desenvolvido.

Após formar a semente a parede do ovário transforma-se no pericarpo que é a parede do fruto.

Com a germinação da semente surge uma nova planta, fechando o clico reprodutivo das angiospermas.

A propagação das sementes pode-se dar pela:

Anemocoria - levadas pelo vento;
Hidrocória - disseminadas pela água;
Zoocoria - disseminadas pelos animais.

- Reprodução assexuada
A reprodução assexuada pode se dar, por exemplo, pela plantação de mudinhas ou de outras partes da planta. Por exemplo a grama e o morangueiro, o caule cresce horizontalmente e os ramos laterais produzem raízes, tornando-as independentes. Além de ser mais rápida, produz indivíduos geneticamente idênticos ao original.

- Classificação
As angiospermas correspondem à divisão Anthophyta e podem ser subdivididades em duas classes, Monocotyledoneae e Dicotyledoneae.

CARACTERÍSTICA

Monocotiledônea

Dicotiledônea

Inserção foliar

Invaginante Peciolada

Nervuras foliares

Paralelas (paralelinérvea) Reticuladas (peninérvea)

Caule

Vasos condutores de seiva irregularmente espalhados pelo caule (difusos) Vasos condutores de seiva dispostos ordenadamente na periferia do caule ao redor do cilindro central

Raízes

Fasciculada ou cabeleira
(não possui raiz com eixo principal)
Axial ou pivotante
(possui raiz com eixo principal)

Flores

Trímeras
(formadas por 3 pétalas ou seus múltiplos)
Tetrâmeras ou pentâmeras
(formadas por 4 ou 5 pétalas, ou seus múltiplos)

Frutos

Subdivididos em 3 carpelos (lojas / repartições) Subdivididos em 2 ou 5 carpelos

Exemplos

Milho, bambu, cana-de-açúcar, alho, arroz, palmeiras, grama, cebola, etc. Feijão, amendoim, café, girassol, laranja, mamão, abacate, seringueira, etc.

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Nomes - Aline, Gabriel, Jéssica e Ruan.
Turma - 306

quarta-feira, 7 de julho de 2010

GIMNOSPERMAS


As Gimnospermas (gymnos: desnudo, sperma: semente) são vegetais que se caracterizam por apresentar flores unissexuais (somente as bennettiais, hoje extintas, tinham flores hermafroditas). Estas plantas rudimentares têm sementes nuas, são típicas de ambientes frios e temperados, com folhas filiformes, caules lenhosos (muito utilizados pela indústria moveleira). Exemplos: cipestres, seqóias, pinheiros, cicas e ginkgobilobas.
As flores são APARIENTADAS (ausência de cálice e corola) e DIÓICAS (apenas um sexo), são chamadas de CONES, ESTRÓBILOS ou PINHAS. As folhas costumam ser persistentes e aciculares. A polinização é ANEMÓFILA (pelo vento).


SEQUÓIA GIGANTE


CICA


CUPRESSUS E CHAMAECYPARES, GENEROS DE CONÍFERAS


Reprodução das gimnospermas - Ciclo haplodiplobionte nas Coníferas

Existem dois tipos de estróbilos, um grande e outro pequeno e, como conseqüência, há dois tipos de esporângios e de esporos. Nos estróbilos maiores, considerados femininos, cada esporângio, chamado de óvulo, produz por meiose um MEGÁSPORO (ou macrósporo). O megásporo fica retido no esporângio, não é liberado, como ocorre com os esporos das pteridófitas. Desenvolvendo-se no interior do óvulo o megásporo origina um gametófito feminino. Nesse gametófito surgem ARQUEGÔNIOS e, no interior de cada um deles, diferencia-se uma OOSFERA (que e o gameta feminino).



Nos estróbilos menores, considerados masculinos, cada esporângio - também chamado de SACO POLÍNICO - produz por meiose, numerosos MICRÓSPOROS. Desenvolvendo-se no interior do saco polínico, cada MICRÓSPORO origina um gametófito masculino, também chamado de grão de pólen (ou gametófito masculino jovem). A ruptura dos sacos polínicos libera inúmeros grãos de pólen, leves, dotados de duas expansões laterais, aladas. Carregados pelo vento, podem atingir os óvulos que se encontram nos estróbilos femininos. O processo de transporte de GRÃO DE PÓLEN (não se esqueça que eles representam os gametófitos masculinos) constitui a polinização, que, nesse caso, ocorre pelo vento.

Cada grão de pólen, aderido a uma abertura existente no óvulo, inicia um processo de crescimento que culmina com a formação de um TUBO POLÍNICO, correspondente a um grão de pólen adulto (gametófito masculino adulto). No interior do tubo polínico existem dois núcleos gaméticos haplóides, correspondentes aos anterozóides das pteridófitas. Apenas um dos núcleos gaméticos fecunda a oosfera, gerando o zigoto (o outro núcleo gamético degenera). Dividindo-se repetidamente por mitose, o zigoto acaba originando um embrião, que mergulha no tecido materno correspondente ao gametófito feminino.
Após a ocorrência da fecundação e da formação do embrião, o óvulo converte-se em semente, que é uma estrutura com três componentes: uma casa (também chamada de integumento), um embrião e um tecido materno haplóide, que passa a ser denominado de endosperma (ou endosperma primário), por acumular substâncias de reserva que serão utilizadas pelo embrião durante a sua germinação. A dispersão das sementes, em condições naturais, pode ocorrer pelo vento, no caso do pinheiro comum, ou com ajuda de animais (gralhas-azuis ou esquilos) como acontece com os pinhões do pinheiro-do-paraná.



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Nomes: Matheus Brutti, Rodrigo Ferreira da Veiga, Leonardo Abreu, Guilherme Motta
Bibliografia: Enciclopédia Hispana, volume 1, 1ª edição, 2000. Polígrafo de Biologia, PEIES 3º Ano, Fóton Vestibulares. http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/biogimnospermas.php

terça-feira, 6 de julho de 2010

~> PTERIDÓFITAS <~

Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'.

O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

Características Gerais:
- Vasculares: com vasos condutores
- Criptógamos: sem flores
- Cormófitos: com tecidos
- Assifonógamos: dependem de água para a fecundação
- Umbrófilos: lugares sombreados
- Higrófilos: lugares úmidos
- Hidrófilos: água

Gametófito (n): Prótalo
Esporófito (2n): Raiz, caule e folha
Fase predominante: Esporofítica
Água: Reprodução

Filos:
Atualmente, costuma-se dividir essas plantas costumam em 4 filos: Psilophyta, Lycophyta, Sphenophyta e Pterophyta.

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O filo Psilophyta é representado no Brasil pelo gênero Psylotum, uma planta herbácea com ramificação dicotômica, desprovida de raízes e folhas, porém apresentam vascularização. Na planta adulta, os eixos produzem esporângios trilobados em ramos laterais muito curtos; o gênero Psilotum é homosporado; após a germinação, os esporos originam o gametófito, que é uma estrutura aclorofilada subterrânea, com associação de micorrizas. Os anterozóides de Psilotum necessitam de água para nadar até a oosfera; o esporófito originado sexualmente fica, inicialmente, preso ao gametófito, absorvendo seus nutrientes, mas depois se solta do pé, que permanece no gametófito.



~> O filo Licophyta é representada pelos licopódios e selaginelas. Os esporófitos da maioria dos gêneros de Lycopodiaceae são constituídos por um rizoma ramificado que emite ramos aéreos e raízes. Os esporofilos localizam-se em ramos modificados, com entrenós muito curtos, os estróbilos. Embora sejam plantas herbáceas, seus ancestrais fósseis atingiam dimensões arbóreas. Após a germinação, os esporos de Lycopodiaceae originam gametófitos bissexuados, que podem ser estruturas verdes, irregularmente lobadas ou estruturas micorrízicas subterrâneas. Até que os arquegônios e anterídios de um Lycopodiaceae se desenvolvam completamente, pode ocorrer um período de cerca de 15 anos. Existe a necessidade de água para a fecundação, pois o anterozóide nada até o arquegônio; o embrião formado cresce no interior do arquegônio, originando o esporófito, que permanece por um tempo preso ao gametófito e depois se torna independente.

~> O filo Sphenophyta é representado atualmente pelo gênero Equisetum (cavalinha). Seu hábito é verticilado. Os entrenós são estriados e apresentam sílica nas células epidérmicas. Os caules surgem de sistemas subterrâneos que permanecem vivos durante as estações desfavoráveis, quando a parte aérea morre. A atividade fotossintetizante das folhas é desprezível; a maior parte da fotossíntese é efetuada pelo caule estriado, como em Psilotum. As raízes nascem de rizomas subterrâneos profundos. Os esporângios são localizados em estróbilos, localizados em ramos estrobilíferos aclorofilados (E. arvense) ou nas extremidades de ramos vegetativos (E. hyemale). Os apêndices que transportam os esporângios são conhecidos como esporangióforos, e não esporófilos, uma vez que não são estruturas foliares; os Equisetum são homosporados. Quando os esporos estão maduros os esporângios contraem-se e rompem-se ao longo de sua superfície interna, liberando os esporos. As paredes desses esporos possuem elatérios, faixas espessadas que se espiralam quando úmidas e desenrolam quando secas, auxiliando na dispersão dos esporos. As Sphenophyta fósseis remontam do Pensilvanio.


~> O filo Pterophyta é o mais conhecido e compreende os vegetais vasculares com folhas e raízes verdadeiras (samambaias). As folhas podem ser simples ou ter sua lâmina dividida em folíolos. Na maioria dos grupos, a face inferior das folhas cresce mais que a superior, resultando em seu enrolamento. As samambaias podem ser classificadas como eusporangiadas ou leptosporangiadas. Nas primeiras, é produzido um eusporângio, a partir de muitas células iniciais localizadas na superfície do tecido a partir do qual o esporângio será produzido; nas samambaias leptosporangiadas, o esporângio é produzido a partir de uma única célula inicial. Os esporângios encontram-se reunidos em soros, esporocarpos, espigas ou sinângios. Nos grupos nos quais os esporângios encontram-se reunidos em soros, ocorre uma estrutura diferenciada, o anel ou ânulo que, através de movimentos higroscópicos, é responsável pelo rompimento do estômio, liberando os esporos, que irão germinar, formando um novo gametófifo (prótalo). A maioria das samambaias atuais é homosporada, com exceção dos representantes de duas ordens aquáticas

Reprodução:
Ciclo reprodutivo haplodiplobionte
Metagênese E(2n) > G(n)



OBS: Apogeu
Era paleozóica (275 milhões de anos)
Período carbonífero





Nomes: Bruna Palma, Joyce, Júlia e Tamiris

Turma: 306 manhã








sábado, 3 de julho de 2010

* BRIÓFITAS *








* Características gerais:


* Avasculares - sem vasos condutores de seiva.

* Cormófitos – com tecidos.

* Criptógamos – sem flores.

* Assifonógamos – dependem de água para fecundação.

* Higrófitos – lugares úmidos.



* Umbrófilos – lugares sombreados.

* Hidrófilos – água.
* Não possuem órgãos




* Filos:



As briófitas, do filo Bryophytas são compostas por três classes:

Sphagnidae: cerca de 300 espécies descritas, existe o gênero Sphagnum. Esses organismos possuem ramos especiais na extremidade superior do
gametófito, onde ocorre a reprodução sexuada (ocorre por fragmentação, regenerando novos gametófitos), pois neste local estão os arquegônios e os anterídios. A dispersão de esporos ocorre da seguinte forma: os esporos ficam dentro da cápsula, que possui uma tampa chamada opérculo e fica sobre uma haste chamada pseudopódio. Quando a haste seca ocorre várias modificações na pressão do ar em seu interior, fazendo com que a tampa se desprenda e os esporos sejam eliminados com o ar.




Andreaeidae: No gênero Andreaea existe cerca de 100 espécies descritas. No gênero Andreaeobryum, a morfologia deste grupo é um pouco incomum, pois tanto os rizóides quanto o protonema possuem duas camadas de células ao invés de uma. Habitam a região que compreende o Canadá, na sua região noroeste.



Bryidae: As briófitas deste grupo assemelham-se muito com algas verdes de talo filamentoso, pois seu talo é composto de uma fileira de células, porem suas paredes celulares são inclinadas. Os musgos desta classe são os musgos verdadeiros. Muitos apresentam hadroma, que é um tecido especial para condução e suas células condutoras de água chamam-se hidróides. Alguns gêneros apresentam leptóides, que são células condutoras de alimento. O gametófito sus tenta o esporófito, sendo este inserido no ápice do gametófito pelas células do pé. A cápsula possui estruturas que lembram dentes, chamadas peristônio, que expõem os esporos ao ambiente. Quando jovem, a cápsula é protegida pela caliptra, que ao cair expõe a cápsula e o opérculo ao ambiente. A reprodução assexuada ocorre por fragmentação. Os musgos habitam locais muito restritos como determinadas florestas. Alguns invertebrados dependem dos musgos para a reprodução.





* Ciclo de Vida:





Ciclo de vida diplobionte heteromórfico, esporófito parcial ou completamente dependente do gametófito.





* Reprodução:

Assexuada: Os gametângios ficam localizados na ponta de estruturas denominadas gametóforos.




Gametófitos masculinos →anteridióforos →anterídios. (figura 1)
Gametófitos femininos → arquegonióforos →arquegônios. (figura 2)


- Os gametângios estão mergulhados nos tecidos dos gametófitos, podendo ser homotálicos ou heterotálicos. Vários esporófitos são formados em uma mesma planta após a fecundação. Possuindo uma base e um esporângio alongado, produtor de esporos.






* Curiosidades:

- As briófitas contribuem significativamente para a biodiversidade do planeta



- Estão intimamente relacionadas com a dinâmica da maioria dos ecossistemas terrestres, pois são importantes no balanço hídrico, contribuindo na captação, e manutenção da umidade atmosférica, na prevenção da perda de água, na retenção da umidade do solo, na ciclagem de nutrientes, e nas interações ecológicas, fornecendo habitat para outros organismos.

- Por serem mais sensíveis, a distúrbios ambientais do que a maioria dos outros grupos vegetais são utilizados como bioindicadoras climáticas (reagem nos fatores climáticos) na avaliação dos efeitos da fragmentação de habitat, da qualidade do ar, da água e do solo etc.

- As algas do gênero Sphagnum são muito importantes no ciclo do carbono, armazenando bilhões de toneladas de carbono orgânico. Também possuem função anti-séptica e resistência à decomposição, devido à composição da sua parede celular. O musgo desse gênero forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria do solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível.





Nomes : Cristiane, Estéfani, Dimas e Janine

Turma : 306 manhã