quarta-feira, 7 de julho de 2010

GIMNOSPERMAS


As Gimnospermas (gymnos: desnudo, sperma: semente) são vegetais que se caracterizam por apresentar flores unissexuais (somente as bennettiais, hoje extintas, tinham flores hermafroditas). Estas plantas rudimentares têm sementes nuas, são típicas de ambientes frios e temperados, com folhas filiformes, caules lenhosos (muito utilizados pela indústria moveleira). Exemplos: cipestres, seqóias, pinheiros, cicas e ginkgobilobas.
As flores são APARIENTADAS (ausência de cálice e corola) e DIÓICAS (apenas um sexo), são chamadas de CONES, ESTRÓBILOS ou PINHAS. As folhas costumam ser persistentes e aciculares. A polinização é ANEMÓFILA (pelo vento).


SEQUÓIA GIGANTE


CICA


CUPRESSUS E CHAMAECYPARES, GENEROS DE CONÍFERAS


Reprodução das gimnospermas - Ciclo haplodiplobionte nas Coníferas

Existem dois tipos de estróbilos, um grande e outro pequeno e, como conseqüência, há dois tipos de esporângios e de esporos. Nos estróbilos maiores, considerados femininos, cada esporângio, chamado de óvulo, produz por meiose um MEGÁSPORO (ou macrósporo). O megásporo fica retido no esporângio, não é liberado, como ocorre com os esporos das pteridófitas. Desenvolvendo-se no interior do óvulo o megásporo origina um gametófito feminino. Nesse gametófito surgem ARQUEGÔNIOS e, no interior de cada um deles, diferencia-se uma OOSFERA (que e o gameta feminino).



Nos estróbilos menores, considerados masculinos, cada esporângio - também chamado de SACO POLÍNICO - produz por meiose, numerosos MICRÓSPOROS. Desenvolvendo-se no interior do saco polínico, cada MICRÓSPORO origina um gametófito masculino, também chamado de grão de pólen (ou gametófito masculino jovem). A ruptura dos sacos polínicos libera inúmeros grãos de pólen, leves, dotados de duas expansões laterais, aladas. Carregados pelo vento, podem atingir os óvulos que se encontram nos estróbilos femininos. O processo de transporte de GRÃO DE PÓLEN (não se esqueça que eles representam os gametófitos masculinos) constitui a polinização, que, nesse caso, ocorre pelo vento.

Cada grão de pólen, aderido a uma abertura existente no óvulo, inicia um processo de crescimento que culmina com a formação de um TUBO POLÍNICO, correspondente a um grão de pólen adulto (gametófito masculino adulto). No interior do tubo polínico existem dois núcleos gaméticos haplóides, correspondentes aos anterozóides das pteridófitas. Apenas um dos núcleos gaméticos fecunda a oosfera, gerando o zigoto (o outro núcleo gamético degenera). Dividindo-se repetidamente por mitose, o zigoto acaba originando um embrião, que mergulha no tecido materno correspondente ao gametófito feminino.
Após a ocorrência da fecundação e da formação do embrião, o óvulo converte-se em semente, que é uma estrutura com três componentes: uma casa (também chamada de integumento), um embrião e um tecido materno haplóide, que passa a ser denominado de endosperma (ou endosperma primário), por acumular substâncias de reserva que serão utilizadas pelo embrião durante a sua germinação. A dispersão das sementes, em condições naturais, pode ocorrer pelo vento, no caso do pinheiro comum, ou com ajuda de animais (gralhas-azuis ou esquilos) como acontece com os pinhões do pinheiro-do-paraná.



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Nomes: Matheus Brutti, Rodrigo Ferreira da Veiga, Leonardo Abreu, Guilherme Motta
Bibliografia: Enciclopédia Hispana, volume 1, 1ª edição, 2000. Polígrafo de Biologia, PEIES 3º Ano, Fóton Vestibulares. http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/biogimnospermas.php

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