terça-feira, 6 de julho de 2010

~> PTERIDÓFITAS <~

Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'.

O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

Características Gerais:
- Vasculares: com vasos condutores
- Criptógamos: sem flores
- Cormófitos: com tecidos
- Assifonógamos: dependem de água para a fecundação
- Umbrófilos: lugares sombreados
- Higrófilos: lugares úmidos
- Hidrófilos: água

Gametófito (n): Prótalo
Esporófito (2n): Raiz, caule e folha
Fase predominante: Esporofítica
Água: Reprodução

Filos:
Atualmente, costuma-se dividir essas plantas costumam em 4 filos: Psilophyta, Lycophyta, Sphenophyta e Pterophyta.

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O filo Psilophyta é representado no Brasil pelo gênero Psylotum, uma planta herbácea com ramificação dicotômica, desprovida de raízes e folhas, porém apresentam vascularização. Na planta adulta, os eixos produzem esporângios trilobados em ramos laterais muito curtos; o gênero Psilotum é homosporado; após a germinação, os esporos originam o gametófito, que é uma estrutura aclorofilada subterrânea, com associação de micorrizas. Os anterozóides de Psilotum necessitam de água para nadar até a oosfera; o esporófito originado sexualmente fica, inicialmente, preso ao gametófito, absorvendo seus nutrientes, mas depois se solta do pé, que permanece no gametófito.



~> O filo Licophyta é representada pelos licopódios e selaginelas. Os esporófitos da maioria dos gêneros de Lycopodiaceae são constituídos por um rizoma ramificado que emite ramos aéreos e raízes. Os esporofilos localizam-se em ramos modificados, com entrenós muito curtos, os estróbilos. Embora sejam plantas herbáceas, seus ancestrais fósseis atingiam dimensões arbóreas. Após a germinação, os esporos de Lycopodiaceae originam gametófitos bissexuados, que podem ser estruturas verdes, irregularmente lobadas ou estruturas micorrízicas subterrâneas. Até que os arquegônios e anterídios de um Lycopodiaceae se desenvolvam completamente, pode ocorrer um período de cerca de 15 anos. Existe a necessidade de água para a fecundação, pois o anterozóide nada até o arquegônio; o embrião formado cresce no interior do arquegônio, originando o esporófito, que permanece por um tempo preso ao gametófito e depois se torna independente.

~> O filo Sphenophyta é representado atualmente pelo gênero Equisetum (cavalinha). Seu hábito é verticilado. Os entrenós são estriados e apresentam sílica nas células epidérmicas. Os caules surgem de sistemas subterrâneos que permanecem vivos durante as estações desfavoráveis, quando a parte aérea morre. A atividade fotossintetizante das folhas é desprezível; a maior parte da fotossíntese é efetuada pelo caule estriado, como em Psilotum. As raízes nascem de rizomas subterrâneos profundos. Os esporângios são localizados em estróbilos, localizados em ramos estrobilíferos aclorofilados (E. arvense) ou nas extremidades de ramos vegetativos (E. hyemale). Os apêndices que transportam os esporângios são conhecidos como esporangióforos, e não esporófilos, uma vez que não são estruturas foliares; os Equisetum são homosporados. Quando os esporos estão maduros os esporângios contraem-se e rompem-se ao longo de sua superfície interna, liberando os esporos. As paredes desses esporos possuem elatérios, faixas espessadas que se espiralam quando úmidas e desenrolam quando secas, auxiliando na dispersão dos esporos. As Sphenophyta fósseis remontam do Pensilvanio.


~> O filo Pterophyta é o mais conhecido e compreende os vegetais vasculares com folhas e raízes verdadeiras (samambaias). As folhas podem ser simples ou ter sua lâmina dividida em folíolos. Na maioria dos grupos, a face inferior das folhas cresce mais que a superior, resultando em seu enrolamento. As samambaias podem ser classificadas como eusporangiadas ou leptosporangiadas. Nas primeiras, é produzido um eusporângio, a partir de muitas células iniciais localizadas na superfície do tecido a partir do qual o esporângio será produzido; nas samambaias leptosporangiadas, o esporângio é produzido a partir de uma única célula inicial. Os esporângios encontram-se reunidos em soros, esporocarpos, espigas ou sinângios. Nos grupos nos quais os esporângios encontram-se reunidos em soros, ocorre uma estrutura diferenciada, o anel ou ânulo que, através de movimentos higroscópicos, é responsável pelo rompimento do estômio, liberando os esporos, que irão germinar, formando um novo gametófifo (prótalo). A maioria das samambaias atuais é homosporada, com exceção dos representantes de duas ordens aquáticas

Reprodução:
Ciclo reprodutivo haplodiplobionte
Metagênese E(2n) > G(n)



OBS: Apogeu
Era paleozóica (275 milhões de anos)
Período carbonífero





Nomes: Bruna Palma, Joyce, Júlia e Tamiris

Turma: 306 manhã








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